Medo de ter um Emprego - Uma reflexão da minha experiência

 

Olá a todos! Bem vindos novamente ao meu Blog!

Como provavelmente repararam, vou falar de um tópico um pouco mais pessoal.

Esta semana acabou o estado de emergência e comecei a procurar emprego. Então juntei o útil ao agradável e decidi escrever sobre o assunto. Inicialmente, a publicação devia ser sobre como procurar, as várias estratégias e recursos disponíveis online e que outras opções mais fora da caixa estavam disponíveis.

Problema, assim que comecei a escrever apercebi-me que não era sobre isso que eu queria falar. Ou melhor, era, mas existe outra mensagem presa que não me sai da cabeça e decidi partilhar primeiro.

Assim, hoje vou partilhar o facto de eu ter medo de ir trabalhar. É um assunto desconfortável para mim e um bocado “tabu”. Não sei bem quantas pessoas se vão relacionar com as minhas palavras, mas tenho a certeza que não sou o único que se sente assim. Mesmo que não se identifiquem com tudo o que partilho, grande parte da mensagem é transversal à nossa vida, sendo que cada um acaba por aplicar no seu próprio contexto.

Tenho pensado bastante sobre este tópico e sinto que ainda me pode faltar uma peça do puzzle. Vou começar esta semana um livro chamado Maps of Meaning de Jordan Peterson, que talvez me ajude a completar o puzzle. Com isso, ou futuramente com a minha experiência, é provável que eu edite esta publicação ou faça outra no futuro. Para já, partilho a minha visão.

 

Quando decidi mudar de tópico para a publicação de hoje, a primeira coisa que fiz, foi procurar na internet outras pessoas com o mesmo problema, para o entender melhor. Infelizmente, não encontrei ninguém que partilhasse uma história que se aplicasse a mim. Resumidamente, isto foi o que encontrei:

  • Existe mesmo um medo de ir trabalhar. Chama-se Ergofobia e é caracterizada por ansiedade relacionada com o trabalho. De certo modo é o que eu experiencio, mas uma versão mais extrema.
    É um problema sério, mas existe tratamento, com o devido acompanhamento de um médico.
  • Muitas pessoas sentem que não conseguem corresponder às expectativas dos empregadores, que não são bons o suficiente. Grande parte do que encontrei falava sobre este problema.
  • Depois existem medos como: Sentirmos que vamos perder o nosso tempo todo no trabalho; Não gostar do trabalho que vamos ter; Não nos vamos sobressair – Com os quais eu me identifico parcialmente.

A minha situação é um bocadinho diferente. Eu não tenho medo de ser recusado, eu tenho medo de ser aceite… Eu sentia-me aliviado quando me recusavam, porque assim não tinha que ser eu a fazê-lo. Acredito que não sou o único que sente isto, mas sinto-me um bocado estranho e ingrato ao dizê-lo. Não é propriamente fácil arranjar um trabalho, a maior parte das pessoas esforça-se para os encontrar, então, porque é que eu sinto ansiedade e os recuso, mesmo em trabalhos que sei que ia gostar de fazer?

Refletindo um pouco sobre o meu passado, sempre obtive tudo facilmente. Foram poucas as tarefas em que eu tive verdadeiramente que me esforçar e conto pelos dedos as vezes que tive que me esforçar sem motivação para o fazer. Assim, sempre me considerei uma pessoa com pouca responsabilidade, que era a minha grande falha e a coisa que queria melhorar – Pensando de fora, até podia não ser o caso, mas como é a visão que tenho de mim, isso acaba por influenciar as minhas ações e torna-lo realidade… É sabotagem a mim próprio.
Como não me vejo como alguém responsável, normalmente, o meu instinto é fugir das responsabilidades como um gato foge de água fria. Ter um trabalho, para mim, era a maior responsabilidade que existia – eu sei que não é, mas o meu cérebro faz essa associação -, por isso, é tudo menos o que eu quero fazer!

Fora sentir que fujo às responsabilidades, eu sempre tive uma perceção elevada de mim próprio. Sou um gajo inteligente, pró-ativo, que faz cenas, aprende para no futuro mostrar o caminho… Sou a pessoa que vai fugir da norma, não vai entrar no ciclo da vida para onde a maior parte das pessoas são arrastadas – a Maior e Melhor bolacha do pacote.

Nos últimos meses, apercebi-me que apesar de eu saber como é que as coisas devem ser feitas, sou rápido a sugerir a outras pessoas que o façam, mas, por vezes, não sigo as minhas regras.
Há uma frase que eu gosto bastante e que se aplica bem – “without knowledge action is useless and knowledge without action is futile” – Abu Bark – que, no fundo diz que eu posso ter todo o conhecimento do mundo, mas se não o aplicar é igual ou pior a não saber…
Eu sei as coisas e gosto de as aprender. Sei como procurar emprego, como falar na entrevista, sei que ter um trabalho, um propósito, algo que nos dá a possibilidade de nos sustentarmos e sermos independentes é importante, mas não agi nesse conhecimento.

Até agora, joguei sempre pelo seguro em quase tudo o que fiz. Existiam sempre várias coisas que eu não controlava, eu tinha a certeza que conseguia tornar a minha visão realidade e que o resultado ia ser positivo. Com arranjar um emprego eu não via isso, via um risco ao meu estilo de vida. Gosto do meu estilo de vida, estou habituado, tenho uma rotina, sei o que funciona e o que não, e na minha cabeça – apesar de conscientemente eu saber que não é assim – ir trabalhar é uma mudança radical que me deixa com medo.
O problema é eu não sentia diretamente medo. Era um sentimento encoberto, tão profundo que eu nem me apercebo que ele está lá, escondido atrás da montanha de desculpas que o meu cérebro produz. Coisas como:

  • Vou procurar mais um pouco que vai aparecer algo melhor;
  • Eu agora ainda não preciso por isso posso esperar;
  • Estou a fazer outras coisas produtivas que me vão ajudar no futuro;

Todas as afirmações são verdadeiras e o facto de serem verdade torna – tornou para mim – difícil realmente entender aquilo que sentia.
Ao querer fugir das responsabilidades, escondi-me atrás de meias verdades só porque é mais fácil e para manter o estilo de vida que tinha. Mas mesmo que não pareça, esta falta de ação e acumular de desculpas têm um preço. Inconscientemente, temos consciência do que estamos a fazer e adiamos o problema até que algo aconteça e nos abra os olhos.
A parte boa é que quando tomamos consciência do que está a acontecer, temos a possibilidade de mudar!

Como disse antes, para mim, é assustador pensar na mudança que arranjar um emprego traria na minha vida. Estou bem, não quero a mudança!
O que não considerei, foram as consequências que a inação poderia trazer. Que existem e raramente são consideradas! Com o passar do tempo:

  • Perde-se o rumo dos nossos objetivos iniciais e começa-se a ceder a distrações e tentações;
  • Começamos a deteriorar a opinião que temos de nós próprios;
  • Existam mais atritos com a família;
  • Existe maior instabilidade nas relações;
  • Aceitamos a pessoa que estamos a ser sem questionar, porque é mais fácil;

São sinais gerais de que algo se está a passar, mas no momento em que acontecem nem nos apercebemos. Falhamos considerar as consequências que podem advir da inação. Estes são só alguns exemplos, podem acontecer muitas outras coisas….

Não estou a dizer que as consequências da inação são piores que as de ir trabalhar – também não estou a dizer que são melhores. Estou a dizer que mudança vai ocorrer independentemente do que aconteça e que pelo menos devemos estar conscientes das possibilidades dos dois lados e eu não estava.
É normal estar a gostar tanto de um momento que o queremos prolongar, mas é importante ter consciência que não é possível viver nesse momento para sempre. – E sim, eu sei que todos nós temos essa consciência! Eu tenho essa consciência. Mas pensando bem, fiz exatamente o contrário e tentei prolongar o momento assumindo que nada mudaria!

Bem, isto foi a minha reflexão sobre o que tenho sentido e o facto de não ter encontrado algo semelhante na internet. Mas, para eu chegar a este ponto em que entendo o que se passou, é porque fiz alguma coisa diferente para chegar lá. Vou agora dar 3 sugestões que pessoalmente me ajudaram bastante, não têm uma ordem específica, cada uma ajuda em algo ligeiramente diferente…

Fear-Setting

Aprendi isto através de Tim Ferriss, no livro “4 horas por semana”.

O exercício passa por definir um medo que eu tenha, porque para Conquistar um medo eu tenho que Definir o medo. É um exercício transversal, que pode ser utilizado quando estamos indecisos se damos certos passos na nossa vida ou não. Consiste em fazermos perguntas a nós próprios e depois a responder. Não tem que ser uma resposta bem estruturada, é a primeira coisa que nos vem à cabeça, despejamos no papel e passamos algum tempo a escrever até não ter mais nada a dizer naquela questão. Os passos são:

Definir o nosso pesadelo: Qual é o pior que pode acontecer? Que mudanças aconteceriam? Seria o fim da nossa vida? Qual seria o impacto permanente numa escala de 1 – 10? Qual é a probabilidade de isso acontecer?

  • Definir bem a coisa de que temos mais medo. Visualizar as consequências que pode ter e escrever sobre isso num papel, este é o objetivo do primeiro passo.
    No meu caso as respostas eram algo do género: “posso não gostar”; “posso ir para longe de tudo”; “tenho medo de deixar esta vida para trás”; …

Reparar o dano feito: O nosso pesadelo aconteceu, e agora? O que posso fazer para voltar ao normal? Como posso ter tudo sob-controlo novamente?

  • Aqui penso em estratégias para caso o pior aconteça eu me safar! Se calhar estou preso longe de casa num trabalho durante 1 ano e não gosto… Posso falar com quem me contrata para cancelar; posso obrigar-me a dar tudo durante aquele ano, porque sei que vou aprender com a experiência; posso ir morar com alguém que conheça ou convidar alguém para não me sentir sozinho; … As respostas vão ser diferentes para diferentes casos.

Benefícios da ação: Quais são os benefícios, temporários ou permanentes, dos cenários prováveis? Agora que definimos o pesadelo, quais são os resultados positivos que podem acontecer e qual é a probabilidade? Que impacto teriam de 1 a 10? Qual é a probabilidade de ter um impacto positivo, mesmo que pequeno?

  • O que é que temos medo de fazer? Normalmente aquilo que temos medo de fazer é o que tem que ser feito. Aquele telefonema, aquela conversa, o que seja. O sucesso da nossa vida pode normalmente ser medido pela quantidade de conversas desconfortáveis que estamos dispostos a ter. Escrever os benefícios que agir naquilo que temos medo podem trazer!
    Por exemplo: “Posso gostar do que estou a fazer”; “Conheci pessoas novas que me abriram portas para outros locais”; “Poupei dinheiro para ir de férias a Ásia!”; …

O custo da inação: O que é que te vai custar – financeira, emocional e fisicamente – adiar esta ação?

  • Não importa pensar só no lado negativo de agir, também é importante medir o custo da inação.
    A nossa vida é finita e não para. Todas as coisas têm um custo. Será que não compensa o risco de agir agora em relação ao que pode acontecer se continuar a adiar?
  • Como eu gosto de deixar tudo para a última, assim tenho “opções em aberto”, e este foi o ponto que eu nunca tinha pensado até recentemente. E só depois de pensar sobre isso é que percebemos que pode custar mais que o que esperávamos.

No fim podes responder à pergunta “Do que é que estás à espera?”. Se não consegues responder a esta questão sem recorrer a “de um bom timing” ou algo do género, a resposta é simples. Estás com medo, tal como o resto do mundo… Mede o custo da inação, e apercebe-te que é pouco provável que agir cause danos irreparáveis no teu futuro. A coisa mais importante é agir…

Claro que só consigo fazer este exercício mental se primeiro identificar o medo, então essa é provavelmente a parte mais importante! Tenta ser o mais imparcial e honesto possível quando estiveres a fazer isto, porque não vale a pena estar a enganar ninguém, só nos estamos a enganar a nós próprios… O ideal é que as conclusões façam sentido para a nossa vida e que nos entendamos um pouco melhor no final do exercício.

Journaling

Journaling é quase como um diário. Há muitas pessoas a falar sobre isso na internet e já não sei bem onde descobri. Passa por escrever diariamente – ou quando definires – sobre os teus pensamentos, sentimentos ou o que quiseres colocar no papel. Pode ser feito para acompanhar um objetivo, para escrever coisas positivas, para nos lembrarmos das coisas, é totalmente livre.
Se abrirem o link que coloquei no título ou então este aqui, vão encontrar duas perspetivas diferentes, com várias dicas, para a mesma definição. Eu vou partilhar a minha experiência que é diferente destas duas.

Jounaling é algo que eu já tinha tentado algumas vezes durante os últimos 4/5 anos, mas nunca consigo manter o habito… Perdia o interesse por fazer. Neste momento é um dos hábitos que mais sigo.
É a maneira que eu encontrei para retirar os pensamentos que andam à volta do meu cérebro e coloca-los no papel. Desta maneira, depois posso pensar sobre o que escrevi, raciocinar comigo próprio e tornar-me mais autoconsciente.
Descobri que muitas vezes acabo por discordar do pensamento inicial que inunda a minha cabeça. Aceito que instintivamente é sempre o primeiro a aparecer, mas em vez de entrar num loop infinito, ao despejar tudo no papel, consigo pensar com uma perspetiva diferente naquilo que escrevi e ver os lados da questão. É algo que me tem ajudado a crescer bastante!

Comecei por escrever diariamente, neste momento escrevo uma vez por semana e sempre que sinto necessidade. É uma maneira de não sentir que o que estou a fazer é um dever e perder o interesse.
Julgo que esta técnica é especialmente útil quando temos algum problema, porque nos perspetiva e ajuda a pensar de uma maneira mais estruturada. Então é normal que quando a vida esteja a correr bem, seja mais difícil continuar a escrever. Dito isto, vou tentar manter o hábito semanal. Caso queiram experimentar, só precisam de um papel, uma caneta e um bocadinho de silêncio =)

Self Sabotage

Este exercício teve inspiração num vídeo do canal Charisma on Command – aka “o gajo do sorriso”. Ele fala sobre como muitas vezes nos sabotamos a nós próprios (eu sei, é um pleonasmo) e nem damos conta.
Sabemos o que devemos fazer para ter sucesso, mas simplesmente não o fazemos. Sabotagem é um mecanismo de defesa que nos impede de sentir algo que nos possa magoar. Todos sentimos que falhar ou rejeição nos podem magoar, mas o mesmo é verdade com o sucesso. Assim que algo fica fora da nossa zona de conforto, mesmo que seja uma melhoria, o nosso corpo tende a combater a mudança, para voltar à “normalidade”. Muitas vezes, temos associações negativas em relação a diferentes coisas, mesmo que elas nos tragam sucesso, então o nosso corpo tenta evitar isso.

A sugestão feita no vídeo é que testemos as nossas crenças limitantes.
Escolhemos a área da nossa vida em que por norma nos “sabotamos” – relações, negócios, saúde, etc – e pensamos a que associamos essa área. Depois escrevemos num papel as associações que temos.
No meu caso, eu associava ter um emprego a:

  • Ficar preso
  • Ter demasiada responsabilidade
  • Perder a minha liberdade
  • Não causar impacto
  • Ganhar pouco
  • Fazer algo que não gosto

Então faz sentido que o meu corpo se quisesse afastar disto. Não sei completamente como ou quando é que fiz estas associações, talvez um misto das experiências que as pessoas à minha volta passavam, ou por ver como a minha família trabalhava e abdicava de outras coisas, ou então, porque achava que sou o maior e não preciso de trabalhar… Não sei bem. Talvez um misto disto tudo. Mas a verdade é que era assim que eu via estar empregado e deixava-me ansioso e desconfortável.

O passo seguinte é pegar nas associações que fizemos anteriormente e pensar em contra exemplos para cada uma delas.
Por exemplo: posso pensar que ir trabalhar vai implicar fazer algo que não gosto e quando chego lá até gosto do meu trabalho e sinto que tem um significado! Posso sentir que vou ficar preso, mas até ter liberdade horária para fazer outras coisas que gosto e estar com quem é importante para mim!

De seguida, escrevemos associações positivas em relação a essa área!
Mais uma vez, no meu caso, eu associava ter um emprego a ganhar pouco, mas posso associar a ter independência monetária! Que é algo que eu quero ter neste momento! Ter um trabalho é ter um propósito, que foi algo que me faltou durante meses. E por ai fora…

Por último, podemos criar incentivos que nos ajudem/obriguem a mudar a crença inicial! Eu, por exemplo, criei este blog e partilhei-o com o mundo para me incentivar a manter a responsabilidade de fazer publicações constantemente, independentemente de ter ou não ter motivação para isso. E agora estou a fazer uma publicação sobre emprego em parte para me incentivar na procura. Criei também outros objetivos para mim próprio de coisas que quero fazer, não estão diretamente ligadas a ter um emprego, mas, no fundo, acabam por estar relacionadas, como “se quero fazer uma viagem preciso de dinheiro. Só a posso fazer quando tiver X ganho por mim próprio”.

O objetivo deste exercício é que depois de feito, em vez de termos uma crença que nos limita e puxa para baixo, temos uma que nos incentiva e ajuda a chegar mais longe!

Conclusão

Todos estes exercícios são válidos para qualquer medo. Eu utilizei para a área que se aplica na minha vida, mas para ti, pode ter uma aplicação bastante diferente. O passo critico – e que me demorou muito mais tempo que o que devia – é identificar e aceitar que existe um medo, ou que existe uma desculpa para a tua inação, ou o que seja. Só a partir desse momento é que o podes agir sobre ele. Porque existe alguém que me avisou de tudo isto, bem antes de eu me aperceber e eu não acreditei. Racionalizava de tal modo o meu “ponto de vista” e as minhas desculpas que mesmo que me dissessem e eu prestasse atenção e pensasse sobre o assunto, não aceitava (não entendia?) que isso estava a acontecer.

Então o crucial é mesmo entender que pode existir um medo, defini-lo, aceita-lo e tentar melhorar no presente, porque o passado já está feito. Hey, acontece a toda a gente. Quer seja o medo que eu falei, ou o medo de sair de um emprego, o medo de andar de avião, de entrar numa relação ou mil e uma outras coisas, acabamos por experienciar algo. Espero que com esta publicação te possa ajudar a superar esse sentimento, quer tenha sido com o testemunho ou com os exercícios que partilhei, e que com isso consigas dar um passo na direção certa, como eu sinto que estou agora a dar, em relação ao emprego e em outras áreas da minha vida!

 

Obrigado por leres até aqui, sei que esta publicação foi um pouco diferente das anteriores – talvez mais pesada… pelo menos para mim, foi mais pesado escrever xD -, mas foi algo que eu senti que queria fazer. Se leste tudo isto e pensaste “concordo com o que ele disse! Mas nunca me aconteceria algo assim, eu apercebia-me logo” – bem, isso era o que eu diria se lesse este texto há 5 meses. Então se estás a ler isto e concordas comigo, pensa 2 vezes, podes ser tu 😉
O meu blog não tem propriamente muita audiência – só quem eu faço spam para ler xD. Caso conheçam alguém a quem este texto possa fazer sentido, partilhem, pode ser que ajude…

Na próxima semana, vou fazer a publicação que originalmente seria para hoje sobre como procurar emprego e diferentes alternativas existentes, com dicas interessantes para todos os que estejam interessados no tópico =)

Até lá, boa semana e um abraço <3

Ricardo Ribeiro